Abusos contra crianças: 52% dos crimes no Reino Unido são cometidos por menores

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A Polícia britânica divulgou dados preocupantes sobre abusos sexuais contra crianças no Reino Unido. Segundo o relatório, mais da metade (52%) desses crimes são cometidos por menores de idade, entre 10 e 17 anos, afirma CNN.

Análise de abusos sexuais aumentou nos últimos anos

As informações contabilizaram dados de 42 forças policiais de todas as regiões da Inglaterra e do País de Gales, compiladas no estudo chamado de Programa de Conhecimento e Prática de Vulnerabilidade. A pesquisa mostrou que o número de abusos contra crianças praticados por menores passou de 30% em 2013 para 52% em 2022, com um total de quase 107 mil casos registrados.

Fotos indecentes nas redes sociais correspondem à maioria dos episódios

A análise também destacou que a maior parte dos crimes está relacionada à produção e distribuição de fotos indecentas nas redes sociais. Contudo, 15% dos casos foram de agressão sexual e 12% de estupro de meninas com menos de 16 anos.

Os registros revelam ainda um preocupante aumento na distribuição ilegal dessas imagens e na ocorrência de agressões físicas. A Polícia aponta que a maioria dos casos envolve meninos menores de idade atacando meninas um pouco mais jovens.

Acesso à pornografia violenta potencializa a problemática

Para justificar esses dados, as autoridades apontam a facilidade de acesso à pornografia violenta e o aumento do uso de telefones celulares. De acordo com Ian Critchley, líder nacional da Polícia britânica para proteção às crianças, os meninos acabam adquirindo uma percepção errada de que essas ações vistas na internet são comportamentos normais e passíveis de serem reproduzidos.

Contudo, Critchley enfatiza que os maiores riscos ainda vêm de adultos. A Agência Nacional de Combate ao Crime no Reino Unido estima que pelo menos 830 mil abusadores de crianças já foram fichados pela polícia.

A situação exige ações urgentes para a proteção das crianças e conscientização dos jovens sobre as graves consequências e danos dessas práticas, além de uma maior regulação sobre o acesso à pornografia na internet.

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O Antagonista

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