Arquidiocese defende Júlio Lancellotti e diz desconhecer ‘fatos gravíssimos’

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Arquidiocese defende Júlio Lancellotti e diz desconhecer ‘fatos gravíssimos’

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Arquidiocese de São Paulo voltou a defender o padre Júlio Lancellotti (foto), alvo da investigação proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil) na Câmara Municipal de São Paulo.

Em entrevista a Felipe Moura Brasil no Papo Antagonista, o vereador criticou na sexta-feira, 5, o comportamento do pároco ao falar sobre a possibilidade de abertura da CPI das ONGs

A Arquidiocese afirmou em nota que “desconhece as supostas acusações” e “lamenta não ser informada devidamente por quem diz ter informação de supostos ‘fatos gravíssimos’ referentes a um padre pertencente à Arquidiocese de São Paulo, que tem todo interesse em conhecer os supostos fatos”.

“Lamenta igualmente que uma questão suposta, ainda a ser verificada, seja instrumentalizada politicamente”, diz o comunicado.

Segundo Rubinho, que é autor do requerimento, Lancellotti está fazendo uma “campanha de vitimismo” para “blindar” organizações que atuam na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo. Se a comissão for instalada, a conduta do padre deverá ser investigada.

O parlamentar  busca um acordo para que a investigação seja iniciada no retorno do recesso legislativo. Duas entidades deverão ser os principais alvos da CPI: o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecido como Bompar, e o coletivo Craco Resiste. Ambas atuam junto à população em situação de rua e dependentes químicos na região central da cidade, assim como o padre Júlio Lancellotti.

A Arquidiocese de São Paulo já havia divulgado uma nota manifestando perplexidade diante da possível abertura da investigação.

O pedido de abertura da CPI foi protocolado por Nunes em dezembro, com o apoio de 24 vereadores. Em fevereiro, houve sinalização positiva por parte da cúpula da Câmara para a instalação da CPI. No entanto, devido à forte repercussão contrária, alguns vereadores têm retirado seu apoio.

Pelo menos quatro vereadores disseram ao jornal O Estado de S. Paulo que vão retirar suas assinaturas ao pedido de CPI das ONGs.

Ainda é necessário que a CPI seja apreciada no colégio de líderes e em plenário para que seja instalada.

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