Brasil tem 262,2 mil casos prováveis de dengue, diz Ministério da Saúde

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Levantamento do Ministério da Saúde indica que o Brasil possui 262.247 casos prováveis de dengue. Desde o início do ano até a tarde desta sexta-feira (2), o país havia registrado 29 mortes relacionadas à doença. Outros 173 óbitos estão em investigação.

Na quarta semana epidemiológica do ano, entre os dias 21 e 27 de janeiro, o Brasil contabilizou 59.612 casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 189,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o total era de 20.614 registros.

A taxa de incidência da doença é de 129,2 mil casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes. O Distrito Federal lidera o ranking de incidência de casos prováveis, com 1.147,8 por 100 mil habitantes. Em seguida estão Acre, Minas Gerais e Paraná (veja tabela abaixo).

Taxa de incidência dos casos prováveis:

Estado Coeficiente de incidência
(por 100 mil habitantes)
Casos prováveis
Distrito Federal 1.147,8 32.334
Acre 458,8 3.808
Minas Gerais 431,3 88.587
Paraná 273,9 31.337
Goiás 211,5 14.922
Espírito Santo 200,4 7.682
Rio de Janeiro 115,7 18.580
Amazonas 100,1 3.944
São Paulo 93,3 41.151
Amapá 70,4 516
Santa Catarina 68,5 5.211
Mato Grosso do Sul 58,7 1.617
Mato Grosso 54,0 1.974
Tocantins 37,5 567
Rio Grande do Sul 22,2 2.420
Rondônia 21,8 345
Bahia 20,8 2.935
Rio Grande do Norte 20,0 659
Sergipe 12,4 273
Piauí 10,7 350
Pará 10,6 863
Paraíba 8,8 350
Pernambuco 6,8 614
Ceará 6,7 592
Roraima 5,0 32
Alagoas 5,0 156
Maranhão 1,9 127

O Ministério da Saúde informa que, entre os casos prováveis, 57,7% dos pacientes são do sexo feminino, enquanto 45,3% são do sexo masculino. Em relação à idade, a maior parte está na faixa etária entre 30 e 39 anos.

Distribuição da vacina

O governo anunciou que iniciará a partir de semana que vem a distribuição da vacina contra a dengue para 521 municípios selecionados pela pasta. O ministério aguardava a tradução para o português da bula do imunizante Qdenga, uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ao fabricante, o laboratório japonês Takeda.

Em razão de uma quantidade limitada de doses a serem fornecidas por parte do próprio laboratório, a vacinação contra a dengue vai priorizar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações depois dos idosos.

Pessoas com mais de 60 anos não têm indicação para receber a dose em razão da ausência de estudos clínicos.

A previsão do ministério é que as doses adquiridas possam imunizar cerca de 3,2 milhões de pessoas ao longo de 2024.

Centro de Operação de Emergência

Na última quinta-feira (1º), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quinta-feira (1) a criação de um Centro de Operação de Emergência para intensificar as ações de combate e prevenção à dengue, que apresenta uma explosão de casos em algumas regiões do Brasil.

“[A dengue] É uma preocupação, sem dúvida. Por isso, o Ministério da Saúde instituiu o centro de operação de emergência da dengue. Esse centro é criado sempre criado quando temos uma situação de preocupação, alerta ou emergência”, anunciou Nísia.

(Publicado por Fábio Munhoz. Com informações da Agência Brasil)

 

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Fonte: CNN

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