Caos no Equador: presidente confirma libertação de reféns

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, confirmou a libertação de todos os guardas e funcionários administrativos que tinham sido feitos reféns por detentos em sete prisões do país.

Em publicação no X, o antigo Twitter, Noboa parabenizou as forças de segurança e o Exército equatoriano por terem conseguido a libertação de mais de 130 reféns nas prisões de Azuay, Cañar, Cotopaxi, Tungurahua, Loja, El Oro e Esmeraldas.

“Parabéns pelo trabalho patriótico, profissional e corajoso das Forças Armadas, da Polícia Nacional e do SNAI” (Serviço Nacional de Atenção Integral às Pessoas Privadas de Liberdade), escreveu o presidente equatoriano na rede social.

Noboa destacou ainda a liderança dos ministros do Interior, Mónica Palencia, e da Defesa, Giancarlo Loffredo, “por conseguirem a libertação do pessoal de segurança e vigilância penitenciária e do pessoal administrativo detido”.

Em comunicato, o SNAI afirmou que as ações conjuntas entre militares, polícias e agentes penitenciários, “foram concluídas de forma bem sucedida com a libertação” de todos os reféns.

Na manhã de sábado, 13, o SNAI havia informado que 133 guardas e três funcionários administrativos permaneciam reféns em vários presídios.

Onda de violência no Equador

O Equador tem vivido dias marcados pelo pânico e terror desde que o governo anunciou a fuga do líder da maior facção criminosa do EquadorJosé Adolfo Macias.

Noboa decretou um estado de exceção e determinou ações para neutralizar 22 grupos que agora são considerados terroristas. Além disso, foi estabelecido um toque de recolher que proíbe a população equatoriana de sair de casa das 23h às 5h pelos próximos dois meses. Um incêndio ocorrido em uma boate na cidade de El Coca, localizada na região leste do Equador, indica que essa medida pode estar sendo desrespeitada.

Soldados das Forças Armadas têm patrulhado as ruas em veículos blindados. Mais de 170 estão sendo mantidos como reféns nos presídios.

Na terça-feira, um grupo de homens encapuzados e armados invadiu as instalações do canal TC Televisión, de Guayaquil.

Os criminosos obrigaram os funcionários a se deitarem no chão enquanto o programa era transmitido ao vivo.

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O Antagonista

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