Cidade de São Paulo investiga 12 mortes por drogas K

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A cidade de São Paulo registrou, em 2023, 1.099 casos suspeitos de intoxicação por canabinóides sintéticos, conhecidos como drogas K, e investiga 12 mortes que podem ter ocorrido em decorrência do uso da droga.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital, em 2022 haviam sido registradas 99 notificações de casos suspeitos, o que representa um aumento de mais de 1.000% no ano passado em relação ao anterior.

Os casos suspeitos e os óbitos são de notificação compulsória e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Dados divulgados pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência mostram um crescimento nos problemas atribuídos aos canabinoides sintéticos. O custo relativamente baixo, a alta potência e disponibilidade dos canabinoides sintéticos se torna um atrativo para pessoas marginalizadas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica as drogas k como novas Substâncias Psicoativas (NPS) e de acordo com o relatório World Drug Report 2022, um total de 57 países relataram apreensões de NPS no ano de 2020.

O número mostra um crescimento de quase 50% das apreensões da década anterior, sendo que 20,3% dessas apreensões eram de de canabinoides sintéticos

As drogas K

Os canabinóides, conhecidos popularmente como drogas K2, K4, K9, maconha sintética, “selva”, “cloud9”, “spice”, “espace” ou “supermaconha”, têm a capacidade de produzir muitos efeitos psicoativos e tóxicos a partir da ligação nos receptores de canabinóides em humanos.

Essas substâncias são produzidas em laboratórios clandestinos e não passam por nenhum controle de qualidade. Seus efeitos incidem de forma muito mais intensa e nociva sobre o organismo do que a maconha produzida naturalmente.

De acordo com pesquisas, ainda não é possível saber os efeitos das drogas K no organismo humano a longo prazo.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

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Fonte: CNN

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