Comida, energia e passagem aérea: o que pesou no bolso em 2023

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Comida, energia e passagem aérea: o que pesou no bolso em 2023

Foto: Geraldo Bubniak/ANPr

Pesou no bolso do brasileiro alimentação, energia elétrica e o preço das passagens aéreas em 2023.

Esses foram os maiores vilões da inflação no ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior variação (1,11%) e o maior impacto (0,23 ponto percentual) na inflação vieram do grupo de alimentação e bebidas, que acelerou em relação a novembro (0,63%).

Alimentos batata-inglesa (19,09%), feijão-carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%) subiram de preço.

Já a Alimentação fora do domicílio teve alta de 0,53% no mês, acelerando em relação ao mês anterior (0,32%). O instituto destaca as altas do lanche (0,74%) e refeição (0,48%), que subiram mais que em novembro (0,20% e 0,34%).

No grupo habitação, que avançou 0,34%, o preço da energia elétrica residencial subiu 0,54% em dezembro.

No grupo de transportes, o resultado foi influenciado por mais um aumento nos preços das passagens aéreas (8,87%), subitem com a maior contribuição individual sobre o índice do mês (0,08 ponto percentual).

Inflação em 2023 

O Brasil  teve uma inflação acumulada de 4,62% em 2023. O resultado vem dentro do intervalo da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

É a primeira vez que a meta foi cumprida desde 2020. Em 2021 e 2022, o índice superou o teto da meta.

Os dados são do  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Veja o resultados por grupo:

  • Alimentação e bebidas: 1,11%
  • Habitação: 0,34%
  • Artigos de residência: 0,76%
  • Vestuário: 0,70%
  • Transportes: 0,48%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,35%
  • Despesas pessoais: 0,48%
  • Educação: 0,24%
  • Comunicação: 0,04%

O resultado da inflação foi recebido com festa pela equipe econômica. No Ministério da Fazenda, em Brasília, o entendimento geral é de que o resultado dentro da meta é mais um argumento que o chefe da pasta, Fernando Haddad, pode usar nas negociações da agenda com o Congresso, por exemplo.

Além disso, a inflação dentro da meta após três anos será usada como defesa do governo e da política fiscal e econômica adotadas durante o primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula.

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O Antagonista

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