Como está a Americanas após 1 ano do rombo bilionário

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Como está a Americanas após 1 ano do rombo bilionário

Foto: reprodução, InfoMoney

O ano de 2023 ficará marcado na história da Americanas S.A após o rombo inicial de R$ 20 bilhões em inconsistências contábeis e que posteriormente este valor foi corrigido para R$ 40 bilhões, para angústia dos acionistas e demais stakeholders.

O escândalo resultou em demissões e fechamento de lojas.

Um plano de recuperação judicial foi implementado na tentativa de regenerar a imagem da companhia e reconquistar o mercado financeiro.

O rombo bilionário da Americanas

Para entender a situação atual da Americanas, é necessário voltar ao início do ano passado.

Em janeiro de 2023, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial após a divulgação do rombo financeiro. Seguiu-se um alvoroço no mercado financeiro e as ações da empresa despencaram de R$ 10,41 para R$ 0,84.

O escândalo marcou o final da era do CEO, Sergio Rial, e do diretor financeiro e de relações com investidores, André Covre.

Para se ter uma ideia, em novembro mais 5,5 mil colaboradores foram demitidos.

Até setembro de 2023, 95 lojas haviam si fechadas.

No meio do caos, um plano de salvação

Diante de uma dívida de R$ 40 bilhões, a empresa buscou novos caminhos através de um plano de recuperação judicial.

A ideia era, com a ajuda dos bancos que se tornariam acionistas após a conversão de R$ 12 bilhões de dívida em ações, recuperar a influência no mercado e dar novo fôlego à empresa.

A Americanas continua a trilhar seu caminho de recuperação, sob a liderança do CEO Leonardo Coelho e do CFO Camille Faria.

Segundo um comunicado da empresa, ela tem o plano de retornar ao ranking das maiores varejistas do Brasil com uma estratégia de negócios que visa um Ebitda superior a R$ 2,2 bilhões até 2025.

Os desafios pela frente

No entanto, a recuperação não será fácil. A empresa ainda tem que recuperar a confiança e a imagem diante do público, além de lidar com uma economia instável.

Como aponta Daniel Nogueira, da InvestSmart XP:

“Temos uma empresa em que os reais números dos últimos anos vieram à tona há pouco tempo, uma imagem fragilizada frente ao público por conta da fraude e um cenário ainda difícil de juros altos, mesmo que em tendência de queda”.

Para os analistas, o sucesso da Americanas nos próximos anos depende de uma gestão eficaz e o bom relacionamento entre acionistas principais, bancos e credores.

Apesar da aprovação do plano de recuperação judicial, o desafio é grande e exigirá muita estratégia e dedicação para ser superado.

E, no palco do mercado financeiro, todos estão à espera do próximo ato dessa corporação outrora titânica: vai afundar de vez ou conseguirá, a duras penas, se reerguer em meio ao caos?

O aguardado desfecho dessa trama, sem dúvida, continuará a despertar a atenção de investidores, analistas e do público em geral.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

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O Antagonista

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