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O argentino que esteve com o menino Edson Davi Almeida, de 6 anos, e brincou com o menino na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, esteve na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) e prestou depoimento na tarde desta terça-feira (9). A informação foi confirmada pela delegada responsável pelas investigações, Elen Souto.
Imagens de câmeras de segurança analisadas pelos investigadores mostram a interação entre eles. Inicialmente, a família de Edson Davi chegou a apontar o argentino como o responsável pelo sumiço da criança. A hipótese, no entanto, foi descartada ao longo das investigações. Atualmente a Polícia trabalha, principalmente, com a possibilidade de o menino ter se afogado.
O estrangeiro afirmou em depoimento que ele e seus filhos brincaram de jogar futebol com Edson Davi antes do desaparecimento. Depois, o argentino afirma que voltou para o hotel onde estava hospedado e que não viu para onde a criança foi após a brincadeira.
As buscas pelo menino entraram no quinto dia nesta terça-feira. Bombeiros do quartel da Barra, do Grupamento de Operações Aéreas de Jacarepaguá, do Grupamento Marítimo de Botafogo e do Grupamento Marítimo da Lagoa fazem a procura utilizando drones, embarcações náuticas e helicópteros.
Vídeo mostra menino perto do mar pouco antes de sumir
Um vídeo gravado na última quinta-feira (4) mostra a criança bem próxima ao mar, pouco antes de desaparecer. As imagens foram feitas no meio da tarde, cerca de duas horas antes do garoto não ser mais visto pelos familiares. Um dos banhistas ouvidos pela DDPA informou que viu Edson Davi entrar no mar por três vezes.
Em depoimentos colhidos pelos investigadores, uma pessoa relatou que a criança teria pedido uma prancha emprestada para entrar na água. O pedido, no entanto, não foi atendido, porque o mar estava revolto. Já um colega de trabalho do pai do menino disse que também teria falado para ele sair da água devido às condições do mar. Além disso, segundo a polícia, o próprio pai chamou a atenção de Edson Davi.
Com informações de Cleber Rodrigues e Rachel Amorim
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Fonte: CNN
