Equador suspende aulas presenciais em meio a caos na segurança pública

@radiopiranhas

O Ministério da Educação do Equador suspendeu as aulas presenciais em todo o país até o dia 12 de janeiro, em meio ao caos na segurança pública. Todos os funcionários do sistema educacional estarão sujeitos a teletrabalho.

Isso ocorre após criminosos invadirem um estúdio de TV da rede de notícias TC. A polícia anunciou que ao menos 13 pessoas foram presas e armas e explosivos foram apreendidos. Todos os funcionários e pessoas no estúdio estão vivos, segundo as autoridades.

O Equador enfrenta crise na Segurança Pública. O presidente Daniel Noboa declarou Estado de Emergência na segunda-feira (8) após o principal criminoso do país ter desaparecido da prisão.

Desde então, explosões e sequestros foram relatados no país, no que cidadãos descreveram como “noite de terror”.

Presidente decreta operação contra grupos criminosos

Após a invasão à TV, o presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou que 22 grupos do crime organizado sejam identificados como organizações terroristas e “atores beligerantes não estatais”.

Também foi decretado Conflito Armado Interno e que sejam feitas operações militares pelas Forças Armadas equatorianas para neutralizar os grupos armados.

Além disso, foi formado um Conselho de Segurança Pública e do Estado para analisar a situação da segurança do país.

Estado de emergência

O presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência por 60 dias na segunda-feira (8), permitindo patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional.

Noboa, filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro do ano passado, prometendo conter uma onda de violência relacionada ao tráfico de drogas nas ruas e nas prisões que tem crescido há anos.

A medida foi uma resposta à possível fuga de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros, da prisão onde cumpria uma pena de 34 anos, e a outros incidentes prisionais recentes, incluindo a tomada de guardas como reféns.

*com informações da CNN

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Fonte: CNN

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