Siga nosso Canal no Youtube
www.youtube.com/@radiopiranhas
![Haddad discute com Lula solução para desoneração](https://cdn.oantagonista.com/cdn-cgi/image/fit=contain,width=960,format=auto/uploads/2023/12/53414584310_c2512f5d97_k.jpg)
Foto: Washington Costa/MF
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discutirá com o presidente Lula a solução para a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia.
A reunião foi confirmada por Haddad nesta quarta-feira (17).
“Nós fizemos a proposta de fazer com o benefício fiscal o mesmo que foi feito na reforma tributária. Se pegar a reforma tributária, todos os benefícios foram extintos e diluídos no tempo, justamente para que os setores não fossem afetados no curto prazo”, comentou.
O governo se convenceu de que a medida provisória (MP) da reoneração não tem simpatia do Congresso. Agora, a equipe econômica trabalha em uma nova alternativa.
Até mesmo a possibilidade de o presidente Lula editar uma nova MP com o tema está sendo discutido, garante fonte do ministério da Fazenda a O Antagonista.
Após reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na segunda-feira (15), a tendência é azeitar um novo um meio-termo entre a política atual e o desejo do governo.
Durante a conversa, Haddad abriu para Pacheco as estimativas de quanto o governo federal deve deixar de arrecadar com a desoneração.
A prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores até 2027 deixou Haddad irritado por comprometer a meta de zerar o rombo fiscal em 2024.
A equipe econômica tenta costurar uma forma de que a desoneração seja feita de forma gradual.
O governo publicou a medida provisória no fim de dezembro para diminuir o impacto do benefício nas contas públicas.
Na prática, os setores desonerados pagam alíquotas de até 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% de contribuição sobre a folha de salários para a Previdência Social.
O impacto para o governo federal chega a 18 bilhões de reais. A medida impacta empresas que contratam diretamente 8,9 milhões de pessoas.
Pacheco tem afirmado que deve decidir ainda em janeiro, durante o recesso parlamentar, a tramitação da MP.
source
O Antagonista