Itamaraty muda tom e fala em “ato de terrorismo” ao condenar ataques no Irã

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Ao contrário do que ocorreu durante os ataques do grupo Hamas à Israel em outubro do ano passado, o governo brasileiro não demorou a criticar “atos de terrorismo” após a morte de mais de 100 pessoas durante cerimônia alusiva ao quarto aniversário da morte do general Qassem Soleimani no Irã.

Como mostramos mais cedo, duas explosões mataram nesta quarta-feira, 3, pelo menos 100 pessoas que participavam de uma cerimônia em homenagem a Qassem Soleimani (foto), general morto por um ataque com drone dos Estados Unidos em 2020. Outras 140 ficaram feridas.

As explosões ocorreram na cidade de Kerman, no sudeste do país, onde o ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã está enterrado.

“O governo brasileiro condena o ataque com explosivos que resultou hoje, 3 de janeiro de 2024, na morte de cerca de 100 pessoas e deixou mais de 200 feridos na cidade de Kerman, no Irã, durante cerimônia alusiva ao quarto aniversário da morte do general Qassem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana”, informou o governo brasileiro em nota oficial.

“Ao expressar suas condolências aos familiares das vítimas e sua solidariedade ao povo e ao governo da República Islâmica do Irã, o Brasil reitera seu mais firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo”, acrescentou o Itamaraty.

No início da guerra entre Israel e Hamas, o governo brasileiro tardou em classificar os ataques como “terroristas”. A adjetivação adveio apenas após críticas do Congresso e da comunidade internacional e judaica.

Quatro anos da morte de Soleimani

Homenageado hoje, o ex-comandante da Guarda Revolucionária do Irã Qassem Soleimani morreu em janeiro de 2020 em um ataque aéreo com drones, no Iraque.

O governo americano assumiu a autoria do atentado, afirmando que o general tinha “planos para atacar tropas e diplomatas norte-americanos”.

Soleimani é considerado um herói nacional no Irã.

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