Líder do Hezbollah Morto em ataque de Israel na faixa de Gaza

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Wissam al-Tawil, um dos líderes do Hezbollah, foi morto nesta última sexta-feira (3). De acordo com agências libanesas, ele estava em seu carro quando foi atingido no município de Majdal Selm, localizado no sul do Líbano.

Nos ataques do Hamas ao sul de Israel, que começaram em 7 de outubro do último ano, estima-se que 130 combatentes já tenham perdido a vida.

Alerta do Hezbollah a Israel

O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em duas ocasiões durante a última semana, alertou Israel sobre as consequências de iniciar uma guerra de grandes proporções contra o Líbano: “Quem pensa em guerra conosco irá se arrepender”.

Há mais de um mês, Israel está avançando pelo território palestino na Faixa de Gaza. Na segunda-feira, a proximidade dos combates levou médicos, pacientes e refugiados a fugirem da região central de Gaza.

Dificuldade de libertação de reféns

Na terça-feira passada, Israel conduziu um ataque em Beirute que resultou na morte do líder do Hamas, Saleh Al-Arouri, de acordo com informações anteriormente compartilhadas por uma autoridade dos EUA à CNN. Apesar disso, Israel não assumiu a responsabilidade pelo referido ataque.

Durante uma coletiva de imprensa conjunta em Doha, no domingo, com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, Al-Thani foi questionado se a morte de Arouri poderia impactar as negociações para libertar os mais de 100 reféns que se acredita ainda estarem detidos em Gaza após os ataques de 7 de outubro.

Situação da área de saúde em Gaza

Omar al-Darawi, funcionário do principal hospital da região central de Gaza, informou que a unidade de saúde já foi atingida diversas vezes nos últimos dias, o que obrigou a transferência dos pacientes para um único andar, facilitando assim o atendimento médico.

Israel comunicou que em grande parte já concluiu as principais operações na região norte de Gaza, passando agora a concentrar seus esforços na região cidades de Khan Younis, localizada ao sul.

Papa Francisco pede pela paz

Na segunda-feira, o Papa Francisco, durante seu discurso anual para diplomatas, pediu pelo “cessar-fogo em todas as frentes, incluindo o Líbano”. Ele condenou o ataque do Hamas em 7 de outubro e demandou a imediata liberação dos still detidos por militantes em Gaza.

Para o Papa, é necessário um esforço maior por parte da comunidade internacional para garantir o direito humanitário e a defesa da dignidade humana em situações de guerra.

Outro ponto tocado pelo líder da Igreja Católica foi o ressurgimento do anti-semitismo desde o início da guerra em Gaza, visto por ele como um “flagelo” que precisa ser eliminado da sociedade.

Nova fase da Guerra

Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, apresentou na quinta-feira (4) os planos do país para a próxima fase da guerra em Gaza.

A estratégia inclui uma abordagem mais direcionada para a área norte do enclave, ao mesmo tempo que continuará a perseguição aos líderes do Hamas ao sul.

Com a redução das suas forças em Gaza, Israel tem como objetivo permitir que milhares de reservistas retornem a seus respectivos empregos. Além disso, o país está sendo pressionado internacionalmente para realizar operações de combate menos intensas.

Segundo Gallant, as próximas ações incluirão batidas, demolição de túneis, ataques aéreos, operações terrestres e ações das forças especiais.

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