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Em sua carta de demissão, Marta agradece ao prefeito pela oportunidade de encabeçar projetos como o “Farol Antirracista”, as “Exposições da Consciência Negra” e o São Paulo International Summit. Apesar disso, Marta afirmou que deixa o governo pela mudança na conjuntura política da capital paulistana.
“Neste momento em que o cenário político de nossa cidade prenuncia nova conjuntura, diferente daquela em que, em janeiro de 2021, tive a honra de ser convidada por Bruno Covas para assumir a Secretaria Municipal de Relações Institucionais, encaminho, nesta data, de comum acordo, meu pedido de demissão”, disse Marta.
Marta se reuniu nesta segunda-feira, 8, com o presidente Lula. O petista fez, formalmente, o convite para que ela voltasse ao PT. O PT vai ocupar o cargo de vice na chapa de Guilherme Boulos.
Na conversa com Lula, Marta aceitou o desafio proposto por Lula. O retorno dela ao partido, no entanto, já criou fissuras internas. Integrantes do PT argumentam que a Marta de 2024 não é a mesma do início dos anos 2000, quando ela comandou a maior cidade do país. Alguns petistas têm classificado Marta nos bastidores como uma “traidora”.
O movimento de reaproximação de Lula começou em dezembro. Às vésperas do Natal, o presidente ligou para a ex-petista para desejar “boas festas”. Na ocasião, fez dois convites: o primeiro para que ela se filie novamente ao PT e o segundo para ocupar o posto de candidata a vice-prefeita na chapa com Boulos.
Com uma imagem politicamente forte na capital paulista, Marta aparece como um dos nomes mais cortejados na disputa ao executivo municipal.
Leia na íntegra a carta de demissão de Marta
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O Antagonista