MDB: “frente ampla” é de Nunes, não de Boulos

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O MDB e seu presidente, o deputado Baleia Rossi, alfinetaram a ex-filiada Marta Suplicy (foto), hoje colega de chapa de Guilherme Boulos (PSOL) na pré-campanha para as eleições municipais de São Paulo.

Ao celebrar a primeira reunião que teve com Boulos, no sábado, 13 de novembro, Marta publicou uma mensagem pedindo a formação de uma “frente ampla”.

Em reação ao uso do termo tradicionalmente associado ao MDB desde a redemocratização, Rossi defendeu o pré-candidato da legenda, o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

“O termo ‘frente ampla’ é sinônimo de MDB, partido de centro que nasceu como frente contra a ditadura. Em SP, o candidato do MDB, Ricardo Nunes, prepara uma frente com siglas de centro-esquerda, centro-direita e direita (Solidariedade, Avante, PL, PSD, PP, PSDB e Cidadania)”, publicou Rossi no X, antigo Twitter.

O MDB retuitou a publicação do presidente da sigla e acrescentou: Baleia Rossi ensina que é preciso respeitar a história do Brasil. O partido que sempre atuou em favor da construção de consensos foi o MDB. Para fazer isso, é preciso ser moderado e atuar no centro, e não nos extremos”.

Reunião

Boulos se reuniu neste sábado, 13, com Marta e disse que a confirmação da entrada da ex-prefeita de São Paulo em sua chapa depende do PT.

O encontro ocorreu na casa de Marta, que foi convidada por Lula para integrar a chapa de Boulos. O presidente também a chamou para voltar a se filiar ao PT.

“A Marta agrega profundamente para o projeto que nós estamos construindo na cidade de São Paulo”, afirmou Boulos neste sábado. “Agrega experiência administrativa para esse projeto que nós estamos construindo, ela agrega uma amplitude, essa ideia de uma frente democrática na cidade.”

O pré-candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo disse ainda que Marta “está muito animada para organizar e fazer campanha”. Também afirmou que fez um convite para que a ex-prefeita se reúna com os movimentos sociais da cidade.

“Essa é uma aliança que não vai olhar para o passado. Ela se constrói a partir de um compromisso de presente e de futuro. Agora, a confirmação da chapa depende do Partido dos Trabalhadores, acrescentou.

Marta foi secretária de Relações Internacionais de São Paulo na gestão Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição. Ela deixou o cargo oficialmente na quarta-feira. A decisão provocou um enorme constrangimento para Ricardo Nunes.

A mudança de lado foi patrocinada por Lula, que agora tenta fazer Marta e Boulos se entenderem. O petista viajou para São Paulo para se reunir com os dois.


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O Antagonista

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