O ‘Glória a Deus’ de Lula

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O governo federal lançou uma campanha publicitária do Bolsa Família que tem gerado desconforto entre os religiosos. A peça, divulgada em dezembro, retrata uma mulher que compra uma lata de leite em pó para uma criança sem condições de pagar pelo alimento. A mãe da criança agradece dizendo: “Glória a Deus”.

Parte do setor religioso, principalmente os evangélicos, interpretou a campanha como um aceno aos fiéis, utilizando uma linguagem típica das igrejas.

Entre os críticos está o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que gravou um vídeo para suas redes sociais expressando sua insatisfação. Segundo ele, o objetivo do vídeo é enganar os evangélicos mais pobres.

Nós evangélicos entendemos que não é Lula nem Bolsonaro, mas que as respostas que precisamos vêm de Deus. (…) Lula humilha, ridiculariza os evangélicos como se fôssemos uma cambada de ferrados e pobretões dependentes de governo. Ele não conhece a comunidade evangélica“, afirmou Malafaia.

Malafaia também chamou atenção para os trajes da mãe na propaganda, ele argumenta que eles foram escolhidos para se adequar à imagem estereotipada dos evangélicos. A atriz usa cabelo preso, camisa de botão com mangas e saia longa.

O Antagonista falou com o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PL-SP), da Assembleia de Deus em Belém, que disse: “Não nos enganarão!

Lula sendo Lula. Querendo enganar nossos irmãos mais simples. Usando nossa linguagem evangélica. Como se o governo dele fosse o Messias“, declarou Feliciano.

Pesquisas mostram que a rejeição ao governo entre os evangélicos é significativa. Segundo o último Datafolha, divulgado em dezembro, 38% deles consideram o governo ruim, sendo esse o maior índice de resistência ao governo petista entre os grupos pesquisados.

O deputado Sostenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que os cristãos não serão enganados: “Até o diabo usou textos bíblicos para enganar; nós, evangélicos, já estamos acostumados com essa tática, não nos enganarão nunca mais.”

Além da campanha do Bolsa Família, outros vídeos de programas do governo, como o Minha Casa Minha Vida e o Novo PAC, também têm sido questionados pelo uso de linguagem religiosa. Essas peças têm gerado controvérsia e levantado debates sobre a relação entre política e religião.

Veja a campanha do Bolsa Família


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