ONU Mulheres investiga conduta de funcionários por posts anti-Israel

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ONU Mulheres investiga conduta de funcionários por posts anti-Israel

ONU Mulheres/ Reprodução

A agência da ONU para as questões das mulheres afirmou ter aberto uma investigação interna para apurar as violações do código de conduta do órgão que exigem imparcialidade por parte de gestores. Como temos mostrado, funcionários da entidade demonstraram apoio a publicações pró-Palestina e anti-Israel nas redes sociais.

Segundo relatório da UN Watch, ONG com sede em Genebra que monitora o desempenho das Nações Unidas, a vice-chefe da ONU Mulheres, Sarah Douglas, endossou ao menos 153 tuítes contra Israel.

Sarah Douglas curtiu, por exemplo, um tuíte do Coletivo Feminista Palestino acusando “as forças do império” de ajudar Israel a “aniquilar o povo palestino”. Ela também curtiu mensagens da “Voz Judaica pela Ação pela Paz” que acusavam o governo dos Estados Unidos de armar e financiar “o genocídio em Gaza”.

O diretor executivo da UN Watch, Hillel Neuer, publicou no X, o antigo Twitter, outros exemplos, incluindo postagens que celebravam o fechamento de pontes e rodovias em oito cidades americanas em um pedido de cessar-fogo em Gaza.

Questionado sobre as publicações de Sarah Douglas, o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou ter visto “ uma violação do Código de Conduta” da entidade por parte da funcionária. Já Sarah Douglas não comentou suas postagens nas redes sociais.

Segundo a UN Watch, a campanha lançada no Instagram e X exigindo a demissão de Douglas recebeu quase 5 mil assinaturas até 27 de dezembro. Dois senadores republicanos dos EUA, Rick Scott, da Flórida, e Marsha Blackburn, do Tennessee, também exigiram a demissão da funcionária.

A ONU Mulheres afirmou estar “ciente” dos relatórios sobre a gestora e da incompatibilidade da sua atividade nas redes sociais com os padrões de conduta exigidos aos membros do pessoal da ONU”.

Disse ainda levar essas preocupações “muito a sério”: “Os padrões de conduta são claros e as violações são tratadas de forma adequada e de acordo com a responsabilização e o quadro jurídico da ONU Mulheres.”

Segundo a entidade, os processos internos não são tornados públicos.

Após a divulgação do relatório pela UN Watch, a vice-chefe do gabinete das Nações Unidas para as questões das mulheres apagou suas redes sociais.

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