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Em uma declaração recente, um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) expôs que os recentes ataques por parte das Forças Armadas dos Estados Unidos e do Reino Unido contra as forças houthis no Iêmen têm o caráter defensivo. Segundo ele, a ação é destinada a proteger a liberdade de navegação em uma das principais vias navegáveis do mundo.
Papel do Irã na crise do Iêmen
Os houthis, um grupo rebelde que opera no Iêmen, são conhecidos por receber apoio do Irã, tanto em termos de abastecimento quanto de equipamento. Por essa razão, o porta-voz da Otan afirmou que Teerã possui uma “responsabilidade especial” para controlar seus representantes e intervir na situação.
O contexto dos conflitos no Iêmen
O Iêmen, localizado na extremidade sul da Península Arábica, tem sido palco de conflitos violentos há anos. Acredita-se que o Irã tenha fornecido armas aos houthis, enquanto Arábia Saudita e outros países árabes forneceram apoio ao governo iemenita contra o grupo rebelde. Os conflitos têm um forte impacto sobre os civis do país, causando um grande número de deslocados e uma crise humanitária crescente.
As consequências dos conflitos para a navegação internacional
Além do custo humano, o conflito no Iêmen traz riscos para a segurança marítima, especialmente no Estreito de Bab el-Mandeb. Esta rota de navegação estratégica é responsável por grande parte do comércio marítimo mundial e é vital para a economia global. Como tal, a Otan tem interesse em garantir a liberdade de navegação na região.
O papel da OTAN no conflito
Embora a Otan não esteja diretamente envolvida no conflito no Iêmen, a organização defende a estabilidade e a liberdade de navegação na região, em função de sua importância estratégica. Esta situação ameaça esses objetivos e, portanto, a organização tem expressado seu apoio aos esforços dos EUA e do Reino Unido para deter as forças houthis.
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O Antagonista
