Professor dos EUA força garoto com alopécia a tirar boné na escola

@radiopiranhas

Uma mãe da Flórida ficou indignada depois que, segundo ela, o professor de seu filho de 11 anos o forçou a remover o boné, que encobre uma condição médica, depois ridicularizou o menino. A escola nega que o incidente tenha acontecido.

O caso aconteceu na cidade de Jacksonville. A mãe, Sarra Brown, não mediu as palavras quando descreveu como se sentiu quando recebeu um telefonema do filho na quinta-feira (25).

“Eu vou ser muito honesta: eu estava com raiva”, disse ela.

Brown disse que o filho, Cameron Murray, ainda estava no campus, na Westview Prek-8 School.

“Então, minha preocupação era, por que o professor disse a ele para tirar o boné?” ela disse.

Segundo a mãe, o professor em questão, que não dá aula ao filho dela, também o xingou.

Quando perguntado como aquele dia foi para ele, Murray respondeu: “eu me senti triste.”

O garoto usa boné porque tem alopecia areata, uma doença que leva à perda de cabelo. Brown disse que o filho tem permissão para usar os boné e os utilizou durante todo o ano letivo. Murray começou a perder os cabelos por volta dos sete anos. Aos 11, ele só tem alguns fios sobrando.

A mãe disse que o incidente com o professor é tão perturbador porque seu filho foi vítima de bullying por outros alunos por causa de sua condição. Alguns até lhe arrancaram o boné.

“Não dá para saber se o que é falado não vai contribuir para que cometam suicídio”, disse ela. “Qualquer um que trabalhe com crianças, precisa ser capaz de manter um comportamento profissional em todos os momentos, e eu entendo que às vezes é difícil trabalhar com crianças – há sempre muita coisa acontecendo – mas eu sinto que eles deveriam tê-lo removido imediatamente.”

O Distrito Escolar do Condado de Duval disse em um comunicado que, em nenhum momento, o aluno ou o professor removeram o boné, afirmando que os líderes escolares confirmaram que o aluno tinha permissão para usá-lo e entraram em contato com a família do aluno sobre este incidente.

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Fonte: CNN

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