Valor da isenção do Imposto de Renda era para ser de R$ 4.942, diz Unafisco

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Começando o ano com alertas importantes para os contribuintes, a Unafisco Nacional divulgou nesta sexta-feira, 12, que a defasagem no valor da isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) atingiu 134%, como informou o portal Poder360.

Isso significa que o valor máximo de isenção precisa ser ajustado para acompanhar a inflação dos últimos anos, num esforço para preservar o poder de compra da população.

A importância da correção no valor da isenção do Imposto de Renda

De acordo com o relatório da Unafisco, o valor destinado à isenção do Imposto de Renda deveria ser de R$ 4.942 ao invés do montante atual.

Esta correção traria benefícios para cerca de 13,6 milhões de pessoas, representando uma economia de R$ 202 bilhões aos trabalhadores.

Esta defasagem resulta em mais trabalhadores tendo que declarar para a Receita Federal, mesmo enfrentando redução de poder de compra devido à inflação.

A defasagem na isenção do IRPF é uma questão que carrega relevante impacto econômico.

Com a inflação corroendo o poder de compra dos salários, a falta de correção da tabela do IRPF pode levar mais pessoas a ingressarem na faixa de contribuintes do imposto, mesmo sem um aumento real em seus rendimentos.

Essencial corrigir todas as faixas do IRPF

Além da questão da isenção, outras faixas da tabela do IRPF também necessitam de uma considerável correção, chegando à marca de 159,59%.

O cálculo feito pela Unafisco leva em conta o período a partir de 1996, apontando um descompasso notável entre o avanço da inflação e a correção das faixas do imposto.

Em 2023, o governo elevou o salário para isenção na declaração do imposto de renda de R$ 1.903 para R$ 2.640 mensais, uma correção de 38,7%.

Contudo, na tabela, o valor válido será de R$ 2.112, pois há previsão de pagamento de R$ 528 pelo empregador.

É crucial que tais informações sejam compreendidas pelos trabalhadores, uma vez que a defasagem na tabela do IRPF impacta diretamente no orçamento familiar.

Sem a devida correção, mais pessoas serão levadas à condição de contribuintes, mesmo sem um aumento equivalente em seus salários, afetando o equilíbrio financeiro das famílias brasileiras.

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O Antagonista

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